quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Inocência

A inocência é boa. Ela faz com que os inocentes não saibam o quão ruim é o mundo. Pensam que o mundo é um mar de rosas, e é, mas a diferença é que os sabidos acham o seu espinho e os ingênuos acham pétalas.
Tudo bem, ingenuidade não é bom, mas esperteza e conhecimento o tempo todo não é nada bom, cansa. Eu não aguento mais só encontrar espinhos nesse mar de vida.

Protesto

Isso que fazemos em sala de aula é uma forma de protesto. E você usa o seu poder para nos fazer "sofrer" enquanto está presente.
Já ficamos presos o dia todo aqui e temos um tempinho de "liberdade" que é nosso direito.
Mas se um grupo faz um protesto na rua, um policial não fala que eles vão ficar sem os seus direitos.
Então pára de fazer isso porque eu tenho esse direito e a lei do país está acima da sua lei do respeito que é ouvir e baixar a cabeça, que não é respeito. E respeito é recíproco, peça, mas faça ser merecido.

Utopia

E se todos tentassem mudar o mundo?
Agora estamos enfiados em um poço fundo.

Isso pensava Sergio.
Todos adoraram e cada um começou a dar a sua ideia.

Vamos construir um p´redio.
Por que não o capitalismo?

Não prefere o socialismo?
Todos davam a sua ideia.

Mas era apenas utopia,
Pensou Lia.

Todos tentando colocar a sua ideia em prática
que esqueceram da tática.

Que era derrubar o outro.
Sergio absorto acordou esquentado.

Seu sonho nunca daria certo,
Não por perto.

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Não sei o título

Essa coisa linda que o ser humano inventou. Quando uso um novo, goto de prestar atenção na textura da capa, das folhas, no cheiro, na cor, na letra, se faz relevo no papel.
O seu conjunto é tão lindo, ver todos, cada um de uma cor colorindo a prateleira, enfeitando a casa e trazendo orgulho de dizer, eu li ele todo. O prazer que me proporciona quando uso.
Eu amo livros, criticar, pensar, refletir sobre eles. Talvez seja por isso que eu queira faze-los, para me trazer o prazer de pensar nos outros sentindo orgulho e prazer de terem  lidos.

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Felicidade

Estava lá naquele barco há um tempo, sempre balançando sem ponto fixo. A noite caiu, a chuva estava ficando cada vez mais forte, depois de um tempo não via diferença entre o céu e o mar. O barco balançava, só pensava que a morte estava indo em seu encontro, cada vez ela mais corria para se encontrarem, decidiu, então, dormir para morrer dormindo e para esquecer da situação caótica.
Acordou no dia seguinte com um sol muito forte, se levantou o mar estava calmo, o céu azul, o sol se destacando, nenhuma nuvem, o dia estava perfeito e o barco estava preso em terra firme. O alívio foi tão grande, tudo que ela queria aconteceu e sua felicidade foi tão grande, sentiu feliz por estar e seu sorriso virou eterno e não uma alegria momentânea, foi como uma luz no fim do túnel e seu sorriso ficou lá para sempre, na calmaria do dia lindo e na terra firme, mesmo nos dias de tempestade.

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Vida em extremos

Não quero ser amada, não quero ser tocada, não quero ser triste, não quero ser feliz, não quero viver, não quero morrer, não quero ser.
Gostaria de ser só mais um corpo flutuando no espaço tentando alcançar a lua. Não quero ser bombardeada, não quero ser atacada, não quero ser culpada não quero ser vítima, não quero ser testemunha, não quero ser acusada. Quero ser.
Não quero ser o hoje, não quero ser o amanha, não quero ser sempre, não quero ser o nunca, não quero ser o agora, não quero ser o depois, não quero se o antes, quero ser nunca sempre.
Quero ser vivo, quero ser limpa, quero ser pura, quero ser suja, quero ser impura, quero ser morta. Quero ser o mundo com o seu lado ruim e seu lado bom. O que será o bom? O que será o ruim? O que será o certo? O que  será o errado? O que? Quero saber.
Quero ser o burro, quero ser o inteligente, quero ser o chato, quero ser o legal, quero ser a bonita, quero ser a feia, quero ser a calma, quero ser a irritada, quero ser a gorda, quero ser a magra, quero ser simpática, quero ser a bruta. Não quer não ser sendo.
Quero ser apenas o nada flutuando no tudo.

A gaiola da vida

Era uma vez uma cidade padronizada. Não se deitava no banco ou no chão, não se sentava no chão, não se contemplava o sol. Não se fazia nada que a sociedade via como uma coisa ruim. Tudo era cercado por uma grade e quando faziam 18 anos saíam dessa cela e iam para uma grade bem maior, uma gaiola invisível, chamada mundo.

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Não suporto tipos

Essa mania de generalizar e agrupar tudo. Não acredito que haja tipos de pessoas, mas cada pessoa. Porque cada um é cada um.
Na nossa sociedade, ficar sozinho é ruim e então sempre precisamos estar ligado a um grupo ou alguém. Prefiro que me vejam de uma forma só do que de uma forma generalizada.
Muitos ficam confusos a seguir alguma linha, mas eu sigo a minha linha, o meu pensamento.
Porque eu sou o meu tipo e não o tipo de um grupo e nada mais. Eu sou eu e o grupo é o grupo e no grupo há pessoas diferentes.
Não á generalização!