quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Insenço

Noite bonita. Energia positiva. Músicas boas. Felicidade.
Tenho vontade de sair andando por essa linda noite carioca. Sair dançando sem coreografia. A música vai me guiando. Sinto a briza da praia.
Estou dançando feliz por aí. Em um momento chegou em um pátio só de felicidade, ao lado uma quadra.
Um lugar com pessoas de roupas diferentes. Saias de maracatu. Vejo pessoas felizes. Pessoas dançando coco, valorizando a música brasileira.
Sinto cheiro de milho, sinto cheiro de sorriso. Sinto cheiro de alegria. Olha as estrelas sorrindo! Sinto cheiro de infância, sinto cheiro de berço, sinto cheiro de paraíso.

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

Necessidade de superioridade

Do que adianta a sua revolta?
Do que adianta a sua rebeldia?

Seus protestos enraivecidos, sedentos de justiça
Esfomeados de liberdade.

No meio de um protesto pôs seu grande corpo contra um pequeno.
E com superioridade o encarou e oprimiu.

Do que adianta p seu silêncio?
Do que adianta o seu medo?

Seus protestos calados, sedentos por carinho
Esfomeados de liberdade.

Em um dia a revolta se mostrou com o símbolo hippie.
A opressora era a líder.

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Mares da indiferença

Lá era como um mar calmo onde a harmonia reinava. Estavam cansados de tamanha calmaria, então resolveram agitar o mar. Antes, para mim só existia aquele mar, os outros, são apenas os outros. Quando o mar se agitou tentei fugir para outros mares. Quando cheguei fui feliz, mas então chegou a indiferença recíproca ao meu passado. Fui voltar para o antigo mar, mas não fui bem recebida. Fugi para outro oceano. O novo oceano era tão bom, mas sentia saudade do mar harmônico, do meu berço. Resolvi voltar. Deixei a indiferença sair de mim. E foi a harmonia de sempre, mas lá não era meu lugar. Eu já havia crescido. 

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Aglomeração feliz

Estava andando em meu cotidiano apressado na Rua do Catete e vi uma aglomeração.
Agora você deve estar pensando que na Rua do Catete sempre há alguma aglomeração. mas daquela vez era diferente.
ão era uma aglomeração por causa de uma loja vendendo camisas por quatro reais, ou porque estão fazendo obras e a calçada ficou estreita, ou porque ambulantes bagunçam a rua.
Aquela aglomeração era diferente, era uma aglomeração feliz. Pessoas fugindo de sus cotidianos para o teatro de rua!
Três palhaços divertindo o público alegre. Um teatro lindo, feliz e divertido, de graça, que nunca vira antes. Aquela aglomeração era teatro de rua!