quinta-feira, 31 de maio de 2012

Cigarro

Saindo um pouco do estilo da maioria dos meus textos vou fazer uma coisa diferente. Reclamar. Quer dizer, em primeira pessoa, falando mais belamente, dar a minha opinião, e o tema que tanto me incomoda é cigarro.

Realmente não entendo. Por que existem tentas campanhas contra o cigarro? Para quebrar a indústria e aumentar a indústria de remédios para parar de fumar? As pessoas param de fumar tomando remédios, se o problema é que é uma droga por que as pessoas continuam se drogando para parar de se drogar? Vivemos em uma sociedade drogada. Quantos remédios você toma? Quanto de café você toma? Quando de álcool você ingere?
Tabaco não é uma droga. Sim, isso mesmo tabaco não é uma droga. Tudo bem não fumar em lugar cobertos porque incomoda os outros, é verdade, mas não mais que isso. Nos EUA, que levamos como modelo, existem parques em que não se pode fumar. Acho que isso já passou do limite, não é mais uma atitude saudável. As pessoas deveriam fumar tabaco, sem mais nada e então não haveria nenhum problema.
Coca cola é permitido e muitos são viciados, bombas são permitidas. Acho um absurdo na sociedade que vivemos culpar apenas o cigarro enquanto vivemos ingerindo drogas todos os dias e a saúde nem sempre é uma preferência, mas uma desculpa, só que isso já uma outra discussão.

http://www.youtube.com/watch?v=dpUp-iVSNXA
Essa música é sobre a liberação da machonha, mas na música eu penso que os pontos são os mesmos, como vivemos num mundo de drogas e culpamos os que nem são tão do mal.

quarta-feira, 30 de maio de 2012

Paz

Vamos pegar nossas armas para termos  proteção. Vamos nos prender por causa dos que não são presos.
Vamos assustar para não levar sustos. Os protetores nos assustam. Com suas máquinas de morte vai se formando a segurança. Como seria lindo um dia acordar sabendo a nossa morte só depende de nós. Imagine acordar sabendo que não existem bombas, não existe ódio, competitividade. Somos todos filhos da terra então porque precisamos matá-la junto conosco? Por que precisamos nos matar?

Vamos! Peguem suas armas. A guerra já existe, já está aí, vivemos algo pior que a Guerra Fria, é uma guerra disfarçada. Enquanto muitos pedem a paz e usam colares com o símbolo ainda há competitividade, enquanto fazemos acordos de paz, mais bombas fabricamos. Reclamamos da exploração e exploramos os que não tem tanto dinheiro. O que queremos afinal?

Eu realmente desejo a paz. Não apenas a paz da violência. A paz interior, uma energia de paz. PAZ, essa é a palavra que tanto sonho. A palavra que tanto usamos, mas nunca achamos um significado. Ás vezes me sinto em paz, mas não tenho paz. Apenas isso. Que o ser humanos seja humano, seja bom e não uma máquina mortífera que se acha superior a qualquer coisa. Se conseguimos nos achar superior a nós mesmos como não vamos achar superior aos animais, á natureza, que têm a qualidade de não pensar, apenas viver em paz.


quinta-feira, 24 de maio de 2012

A surpresa

Entrou em uma pet shop. Lá era o paraíso dos animais de estimação. Cada coisa tão bonitinha. E cada coisa tão ridícula, um tule de bailarina para cachorros, nunca faria isso com sua cadela.
Continuou olhando as mercadorias. Uma gaiola de passarinhos, mas que bonitinhos, pensou em seus periquitos, Tico e Teco.
Depois do passeio foi para casa. Entrou correndo, foi direto falar com suas aves. Mas a gaiola não estava lá, nem os pássaros. Imaginou o pior, será que foram roubados? Será que agora estariam em segurança? Desesperada lugou para sua mãe:
- Mãe.
- O que houve filha?- Se preocupou ao ouvir o choro da filha ao outro lado da linha.
- Cadê o Tico e o Teco? Eles sumiram!
Ouviu a risada da mãe. A filha se assustou:
- Mãe, é sério!
- Alguma hora você ia reparar, eu sabia e ainda ganhei a aposta.
- Que aposta? Do que você está falando?
- O Tico fugiu, o Teco morreu, isso já tem dois anos. Como você nunca cuidou deles eu e seu pai decidimos não te contar e ver quando você ia notar, ele apostou cinco anos.
A filha desligou o telefone agora chorando por causa de seus pais. Chorou por duas horas e depois foi ver se sua cadela ainda estava lá.
Pela primeira vez na vida gostou de ver o xixi do animalzinho no chão.