sábado, 23 de junho de 2012

Bom Dia

Nasce o sol
Nasce o dia
Que alegria!

Nasce a felicidade
Nasce a cidade
Nasce a esperança.

Quando acorda dança
Quando acorda canta
Todos vão se levantando

Vão se espreguiçando
Aquela moça sorria e dizia:
- Bom dia!

quarta-feira, 20 de junho de 2012

O que fazer?

Vem aquele medo  são palavras incertas, mas são palavras. 
Vem aquele nervoso, será a coisa certa? 
O que é válido? Devo arriscar ou não? Ele vem vindo, o medo, o nervoso, a ansiedade, a loucura. O que fazer? 
Vem a tremedeira, as unhas se vão, o que fazer? 
Eu tenho que falar. Não, não vou dizer isso. Vamos refazer, vamos falar de novo. Te amo.
Assim tá melhor? Espero que sim. Estou um pouco mais calma? Acho que sim, retirar o excesso de palavras de um corpo é muito bom. E acho que essas são as minhas palavras. 
Por que você tá me pressionando tanto? Pare de me encarar, palavras. 
Não quero vocês dentro mim, volta o nervoso, volta o medo. O que fazer? 

segunda-feira, 18 de junho de 2012

Esperando ser gente para mudar

Por que educam para o futuro? As pessoas podem mudar o mundo antes de serem adultos. Esperam a criança se formar, ou seja, ser alguém para que ela mude algo. Por que elas ainda não tem 18 anos? Nós não somos a mente do futuro, somos a mente do presente, somos gente como idosos e ambos podemos mudar e pensar deferente e querer mudar.
Não espero virar gente para pensar.
"Sei que não sou gente grande, mas eu já sou gente."
Gabriel O Pensador

Rio - 20

Vamos esconder nossos defeitos e a consequência de nossos atos, a população está mal, mas agora vamos melhorar, os gringos estão aí. Vamos esconder os mendigos que não tem acesso nem a 30% da comida que jogamos fora.
Vamos esconder a nossa péssima educação e vamos deixar a cidade segura para os que não são da cidade possam ter segurança.
Enquanto falam de sustentabilidade as aulas de mentes inteligentes estão paradas. Não respeitam ciclovias, muitos locais não tem água encanada. Como vamos falar de cuidar do mundo e plantar árvores se não conseguimos cuidar de nós mesmo?

segunda-feira, 11 de junho de 2012

Título

Tem vezes que escrevo algo e na hora vem um título, introdutório, reflexivo, engraçado.
Mas tem vezes que dá problema, não vem ideia de título, tá lá o texto, tudo lindo, mas e o título, cadê? Vem ideias e depois a pergunta, o pior, a pergunta: Para que serve um título? Imagino procurando fichas com os títulos dos textos, então aqueles bonitinhos são inúteis. 
Quase que no impulso tenho vontade de colocar "..." ou " Coisas" "Não sei o que colocar" ou coisas clichês de pessoas sem criatividade, ou seja, falta de criatividade da falta de criatividade. Uma ideia seria colocar "Título" só ninguém entenderia nada e teria que parar para explicar, ih, aí daria mais problema ainda. 
Nossa, formular um código é complicado, por isso muita gente demora para decidir o nome dos filhos, dar um título que vai levá-lo para toda vida e introduzi-lo para sempre, imagina se colocássemos "Nome". Ele ficaria famoso, mas não, prefiro um código aceito e "normal", algo com significado. Pena que não é o nome que define a personalidade. 

Mar de suas palavras

Aquelas palavras vieram como uma avalanche. Não sabia o que falar ou como agir. Aquilo foi melhor que carinho, que um gesto de amizade de alguém que admiro, melhor que trakinas de morango, que tangerina, cheiro de chuva  que sentir tinta no corpo, que se sentir livre, que ouvir música, que roubar biscoito, que aprontar, fazer trilha, conversar com planta, cobertor em dias frios, chás em dia de chuva, piada, rir até sentir doer a barriga, comer quando se tem fome, dormir quando se tem sono, tagarelar e ser ouvida, ir a praia quando tá quente, andar de bicicleta até bem longe (até a Urca é bem longe),  foi uma declaração, uma que esperei por muito tempo e depois desisti.
Sabia que algo estava diferente, mas não sabia que a esse nível.
Aquelas palavras me aconchegaram. Um mar veio em mim, mas que água gostosa, como um mergulho, bem gostoso, mas quando acaba a onda, vem o medo de levar um caldo no meio de tanta alegria. Não levei o caldo na mesma hora, mas será que no meio do nada vai vir um onda gigantesca e vem caixote, caldo, como quiser. Algo que faz a sua respiração parar e te sufoca.
Mas aquelas cinco palavras, ah sim, como foram gostosas de se ouvir, mesmo na hora eu ter ficado quieta gostei, quando sinto algo muito forte me calo, porque vem a sensação antes da expressão. Isso já tá encheção de linguiça, para o que eu quero dizer.
Estou muito feliz, pareceu uma conquista para mim, obrigada pelas suas palavras, apesar de todo o meu medo ouvi o que esperava e queria, também te amo.
PS: Esse não é um texto para o dia dos namorados.

domingo, 10 de junho de 2012

Obrigada

Quando leio um livro quero saber a história de algo, uma cama, um sofá, uma bolsa, um bicho, uma pessoa.
É bom saber a história de alguém sem interrupções. desfalques, segredos. Quero conhecer essa coisa profundamente, para que seja meu companheiro por alguns dias
Talvez seja egoísta de minha parte, extrair tudo de um livro e depois largar, ele que me faz companhia durante tanto tempo, mas bem, ele foi feito para isso, para viver, extrair, compartilhar e dividir.
Será que um dia alguém vai querer saber a minha história? Ou das minhas histórias, de meus objetos, pessoas e animais?
Obrigada, autores, pelos convites para outros mundos, outras realidades, outras vidas, novos amigos e novos inimigos. Obrigada pela doação de seus pensamentos e sua confiança. Obrigada, autores, por escrever.