quarta-feira, 25 de junho de 2014

O uivo

Quero compartilhar minha alegria
Com todos
Me amar
Feito louca
Uivar ao vento
Como loba.

Ouço tic tac da cabeça
Feito máquina
E silêncio
Por um instante
O escuro
Por um pensamento.

Sem pauta
Livre
Sem roupa
Nua
Em paz
Como anjo
Durmo.

sábado, 21 de junho de 2014

Poema de 4 minutos em eternidade

Me deu vontade de te dar um abraço
Não importa o quão longe você esteja
Minha saudade já deu a volta no quarteirão

Você não está longe o suficiente?
Primeiro uma cidade
Depois um Estado
Depois outro país
E agora outro continente?

A comunicação é falha
Mas precisa mandar neve pelo correio?
Precisa esquecer a língua?
Ignorar a comunicação?
Fingir que nada aconteceu

E numa esquina qualquer
Te vejo
Mas você desvia o olhar.
(é duro terminar de escrever aqui por isso coloquei essa frase pra aliviar e uma palavrinha pra melhorar)

Fim.

terça-feira, 17 de junho de 2014

Circuito da Felicidade

Quando a felicidade sai do peito
pulsando
Se transporta pelo sorriso
e voa pulando

Quando é possível sentir
O Sol á noite
Por dentro
Eu me rendo

Venha sorriso bobo
Girando num bambolê
Que em sua busca
A felicidade transborda.

segunda-feira, 16 de junho de 2014

Paixão material

Quero estar contigo em todo momento
Quando estou em ti é como se o mau dos males não fosse nada
No conforto, me esquento, sinto frio e choro
Cabe a todos, drama, comédia e até palhaçada.

Vejo amor
Por instantes não sinto medo
Não tenho obrigações
Só faço, pois sei que se deve.

Me espere, me escreve
Que escrevo
Quando te vejo
E desejo estar sempre contigo

Mesmo quando não estou fisicamente
É onde minha cabeça está
Que voa longe, e facilmente
Consigo imaginar
Todos que por aí já passaram
Tuas histórias mágicas
Piadas internas
E a tua plateia
Os segredos que guardas

E todas as magias
Que aos poucos revelas
E encantas.

segunda-feira, 9 de junho de 2014

Eis aqui

Eis aqui meu primeiro poema de raiva
Poema de quem quer falar
Sem dizer
E gritar por viver

Eis aqui um poema de quem está com sono
De que não aguenta mais sonhar
Se confundir
Sem saber se é seguro se iludir

Eis aqui o poema de um medroso
Que quando dá um passo á frente
Se acovarda
E se esquece de sonhar valente

Eis aqui um poema de quem acorda feliz
Que decifra sem sonho
Morre de medo do pesadelo
E lacrimeja raiva seca.