Eu vejo a minha infância no céu
Voando, correndo, pulando
Como um filme que se passa na cabeça
Uma pintura que não se concretiza.
Vejo uma joaninha voando de paraquedas
O tribunal veio todo assistir
Junto com trens de hienas
E o papagaio fala que caminho seguir.
O mundo gira
E as nuvens correm mais rápido
Para se movimentar
Ninguém desiste na corrida
Cada um no seu tempo
Do seu jeito
Corre para existir
Plantados ou criados
Amados ou inventados
Vivem para sonhar
Seu sonho de criança.
terça-feira, 30 de dezembro de 2014
sexta-feira, 5 de dezembro de 2014
Talvez
Talvez um dia eu possa
te dar uma música
que tenha cheiro de terra molhada
que seja linda como a chuva
que faz concreto virar gelatina
perto da tecnologia das árvores.
Talvez um dia eu possa
te dar um quadro
que pareça um teatro de sombras
com trevas coloridas.
Talvez um dia eu possa
te dar a passagem para a
Terra do Nunca
Talvez um dia eu possa
Fazer poesia.
te dar uma música
que tenha cheiro de terra molhada
que seja linda como a chuva
que faz concreto virar gelatina
perto da tecnologia das árvores.
Talvez um dia eu possa
te dar um quadro
que pareça um teatro de sombras
com trevas coloridas.
Talvez um dia eu possa
te dar a passagem para a
Terra do Nunca
Talvez um dia eu possa
Fazer poesia.
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