domingo, 27 de março de 2011

Quando vou me satisfazer?

Antes tudo que eu queria era ser grande, agora quero ser maior.
Adolescentes era tudo, agora quem dera se fosse adulta. 
Quem dera se não fosse criança. 
Sua musica já não me contagia. Sua recreação não me satisfaz, quero saber. Antes a recreação estava de bom tamanho. Por que ainda não fiquei satisfeita? Por que antes me satisfaria e agora já me cansei da novidade? Por que quero ser como os outros e não como eu sou? 
Vamos aumentando de tamanho e precisamos de mais satisfações para nos preencher. 
Queria que o passado me satisfaça.  

quarta-feira, 23 de março de 2011

Se o sonho fosse real

Não se compara a sua casa com uma escola.
Não se compara um castelo com um prédio.
Não se compara uma mata com um terrário.
Não se compara uma quadra aberta a uma fachada.
Não se compara felicidade e seriedade.
Não se compara librdades e regras.
Também não se compara sonho com realidade.

segunda-feira, 21 de março de 2011

Não sei explicar

Todo ano criasse uma expectativa, uma ansiedade, um objetivo e esta expectativa sempre foi cumprida. Voltava para casa sem palavras sentindo alguma coisa. 
Esta coisa eu posso tentar definir com verbos, adjetivos, substantivos, nome, foto, mas nada consegue explicar o que sinto e por que esse é o lugar que me sinto bem, o único que a felicidade e os sentimentos nunca são demais.
Este ano, porem, a meta, a expectativa, não foi cumprida. Ao invés da felicidade veio uma tristeza profunda, uma decepção, um sentimento que não posso explicar nem em lágrimas.  

terça-feira, 15 de março de 2011

Realidade

Hoje na minha aula de português minha professora falou que a partir de agora as nossas redações seriam criticas, que mostrassem opinião, que não tinha mais espaço para criar, quer dizer, na escola não teria mais espaço para criar.
Agora estamos mais velhos e na escola só cabe realidade.  Agora não faremos mais fantasias, histórias que não existem, agora tudo seria opinião, críticas. Mas para criticarmos precisamos de histórias criadas. Afinal não podemos criticar a realidade.
A realidade é uma para cada pessoa, por isso as histórias mesmos que sejam verdadeiras não são reais. As visões são diferentes, e a realidade também é diferente. O que me aliviou naquele momento foi que apesar de estarmos sendo reais estaríamos criando a nossa realidade.
Podemos criar não só na arte, mas no próprio momento de ser real, e pensasse que era o crítico mais importante que existe, fazendo um texto muito importante para um jornal importante. Não seria real o contesto, mas o testo seria totalmente real.
E criando a opinião, vamos criando a nossa realidade que cria a nossa opinião real sobre o criado.
E essa é a realidade que torna o meu mundo particular.

domingo, 6 de março de 2011

O meu mundo particular

Me falta expiração,  a Terra gira, as coisas acontecem e o meu mundo continua igual como todo o resto que quase não muda, como Romeu e Julieta existem mil versões, mas a historia é a mesma.
Relatar o novo é como só falar o importante. E o que não é importante? O que é importante? Descubra pelo o seu mundo. O meu tempo não para, mas também não muda. Presos a uma realidade continuamos presos, em todas as realidades.
Na minha realidade me coloco a pensar olhando para as teclas pensando em quais palavras vou formar e penso no futuro. Podia não pensar no futuro. Mas quando o futuro chega? nunca ele é eterno, sempre vamos pensar no futuro e nunca vamos sentir a sua presença.
Em que mundo existe futuro? No futuro existe mundo? No mundo da realidade inexistente que nunca foi real. Em que mundo? Em que mundo? Como se já bastasse me perguntar isso todos os dias. Em que mundo? Em que mundo existe felicidade?