sexta-feira, 13 de maio de 2011

Liberdade, tempo, eu

Vejo o passado passando diante dos meus olhos.
Vejo o presente fugindo de mim. A um segundo atrás era passado. 
Por que inventaram o tempo sem um significado? Por que mudamos e as coisas mudam? Eu quero passado de novo. 
Eu quero ser quem sou sem ser julgada. Eu quero, eu quero, eu quero. Puxa, nós queremos tanta coisa, pena não conseguimos tudo, o que por um lado é bom  e por outro injusto.
Vejo a vida passando pela janela. Vejo cada segundo escapulindo e dizendo “tchau”.
Quando vou ser livre? Quando serei de metal? Quando serei eu? 
Me sinto presa dentro de um corpo que segue regras sociais, quero meus instintos primitivos que gritam dentro de mim pedindo que saiam, pedindo que eu os liberte. Eles querem que eu fuja e os deixe soltos sozinhos, livres no paraíso, depois volto e continuo a ser quem não sou. Continuo a viver como um robô, continuo a pensar como todos, continuo a não ser eu.    

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