terça-feira, 3 de abril de 2012

Janela

Sempre gostou de janelas. Cada vez mais gostava, foi ficando mais velha foi começando a sentar no mármore. Cada vez se sentia mais livre. Sempre pensava em sair. Andar pela rua cheia de árvores, seguir o sol que não para de brilhar. Não queria ligar para nada, queria se refugiar, no fundo gostava de ficar sozinha, no seu mundo das energias positivas. 
Gostava de fugir de vez em quando, sentir o sol da janela batendo em seu rosto. Dançava com o maracatú que tocava ao fundo. Sempre amou a janela. A janela que a prendia lhe dava a sensação de liberdade.

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