Foram anos
Desde pequeno, na verdade
Que de sua própria verdade
De mentira
Passava verdade para os outros
Sua voz que ecoava
As lágrimas que molharam cadeiras
As palmas, que se fizermos silêncio ainda é possível ouvir
Como uma memória perdida e guardada.
Seus primeiros passos
O suor, a força
O amor, o sufoco
O grupo
O andar
A máquina
Os cartazes no almoxarifado
Um sustentando o outro
Com a arte,
Com o físico, até mesmo a propaganda
Agora ainda é possível vê-lo
Com toda a sua força,
uma estátua
Orgulhosa de suas jornadas
De baixo de uma pilastra
Lá está ele, segurando a mais linda construção de todas
O teatro.
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