quinta-feira, 23 de abril de 2015

Fritação

Dois corpos perdidos
em uma dança
girando como crianças

Brincando de equilibristas
em uma rede
Se jogando em um mundo
sem paredes

Sorrindo até cair no chão
Se amando sem dar as mãos

Queimando sem arder
Suando sem refrescar
Pulando sem pensar

Cabelos rostos corpos
flutuando com almas em devaneios
Olhos sem preocupações
Assim como o sorriso
dos bambolistas, pernas-de-pau
e das bailarinas que colorem nosso carnaval.

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