Dois corpos perdidos
em uma dança
girando como crianças
Brincando de equilibristas
em uma rede
Se jogando em um mundo
sem paredes
Sorrindo até cair no chão
Se amando sem dar as mãos
Queimando sem arder
Suando sem refrescar
Pulando sem pensar
Cabelos rostos corpos
flutuando com almas em devaneios
Olhos sem preocupações
Assim como o sorriso
dos bambolistas, pernas-de-pau
e das bailarinas que colorem nosso carnaval.
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