domingo, 17 de fevereiro de 2013

Fim

É, acabou o carnaval. Para cada um essa frase tem um sentido diferente. Carnaval é uma magia inexplicável. Fantasiar-se, sentir-se feliz sem motivo, pular nas músicas que não gosta. Todos são felizes, bailarinas, bruxas, fadas, borboletas, cozinheiros, minies, onças, palhaços, até o Pierrot que chora há anos pela Colombina.
Nos deram quatro dias para ser feliz, fazer o que quiser, sambar com estranhos, não se importar com sede, fome ou calor. Agora vamos voltando para nossas vidas, voltando a ser estudantes, professores, atores, médicos, profissionais, vamos voltando ao cotidiano.
Será que nas preocupações do cotidiano vamos lembrar daquele sorriso de carnaval, da estranha do cabelo esquisito que dança bem e que dançou comigo? Do cara que vendeu água mais barato porque era carioca? Será que vamos nos lembrar dessa felicidade? Desse amor guardado que o coração explode na maior felicidade nesses quatro dias? Da furiosa entrando na avenida? Do passista feliz do metro? Do bêbado cantando no ônibus?
É, acabou o carnaval.

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