Era uma vez, uma menina
Que era tão só, mas tão só, mas tão só
Que de tanto não ter ninguém
Tornou-se melhor amiga do mundo
E foi além
Pela rua
Pela noite
Mas nunca no escuro
Trocava confidências com a Lua
Sabia o porque de sua beleza
Os postes piscavam
Silêncio por um segundo
No mundo mudo
Tudo pára
E a menina continua
Sem medo, com firmeza
Caminha e caminha
E na esquina
Encontra a solidão
E pela primeira vez
A ela disse
Não
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