quis
escrever um
poema
bem simples
sem fim
sem ponto
sem rima
sem letra maiúscula
estrofe ou verso
apenas
quis
escrever um
poema
bem simples
.
sexta-feira, 25 de abril de 2014
terça-feira, 22 de abril de 2014
Desejos do nosso mundo melhor
Todo dia com ela, todo dia sobre ela, todo dia usando dela, hoje é o seu dia. E ela parece tão longe, quando a vejo ela está num sistema solar que eu nunca vi, um planeta redondinho, azul, com alguns trecos verdes, ás vezes nuvens brancas, eu não moro lá.
Todo dia eu moro aqui, com ela, sobre ela, mas hoje é o dia de nos lembrarmos dela, mas como nos lembrarmos de algo que nem conhecemos direito?
Por isso, hoje é o nosso dia, dia da Terra, dia do cidadão da Terra, como todos nós, humanos, animais, plantas, minerais e mais várias magias que não têm nome, simplesmente por não conhecermos e o todo se chama Nós. Sou, nós, Terra, cidadã.
Nós somos iguais, não como mesmice, como unidade, como viventes da era do amor, em que aceitamos o próximo do jeito que ele é, e essa é uma das missões mais difíceis que o ser humano já teve, a missão de amar, ou seja, ver o outro como a si e dar mais do que receber.
Está na hora de dar para o planeta e não tirar dele. Pois nada que é meu é seu e seu é meu, ou meu é meu e seu é seu, o que é nosso é nosso. Todos nós vivemos aqui e não nos devemos usar como meio. Não devemos usar o planeta como meio, ou pessoas como meio, tudo deve ser uma relação de cooperação, o que é nosso é nosso.
Hoje é o nosso dia e dia de pensar em nós, por mais distante, como amante, pensar em nossas relações. Afinal todos os dias deveriam ser assim. Dia de nos amar.
segunda-feira, 14 de abril de 2014
Procura-se
Procura-se pessoa bem-resolvida, com um trabalho valorizado e prazeroso, de esteja de acordo com a família burguesa ( no caso: homem, mulher, dois filhos e um cachorro), um pai de família que saiba dividir bem o seu tempo no trabalho, com os filhos, o futebol e os amigos do bar.
Procura-se mulher, que trabalhe porque goste, não porque precise (afinal mulheres não precisam trabalhar), e ao mesmo tempo se preocupe com a educação dos filhos, já tenha ensinado a filha a fazer arroz, só por cultura geral mesmo, que adore passar horas se arrumando para receber as visitas da família, o irmão é mais novo, já teve três namoradas, joga video-game, está engordando, mas é só uma fase, nada com o que se preocupar.
Procura-se jovem de camisa xadrez, que não gaste dinheiro em festas, toque violão, leia muitos livros, que seu sonho fosse mudar o mundo, mas isso já virou conversa de bar, que agora trabalhe na empresa de seu pai.
Procura-se sentimentos, e não pessoas, objetos, os posições. Discute-se ideias ou acontecimentos, não pessoas. Procura-se o amor, não a fórmula que vi na televisão de como ser amável de acordo com as minhas possibilidades.
Procuro algo que está em todo lugar, o amor, uma arte que devemos aperfeiçoar, pois é uma capacidade e todos são dignos dele.
"Ame ao próximo como a ti mesmo."
Vayicrá 19:18
Procura-se mulher, que trabalhe porque goste, não porque precise (afinal mulheres não precisam trabalhar), e ao mesmo tempo se preocupe com a educação dos filhos, já tenha ensinado a filha a fazer arroz, só por cultura geral mesmo, que adore passar horas se arrumando para receber as visitas da família, o irmão é mais novo, já teve três namoradas, joga video-game, está engordando, mas é só uma fase, nada com o que se preocupar.
Procura-se jovem de camisa xadrez, que não gaste dinheiro em festas, toque violão, leia muitos livros, que seu sonho fosse mudar o mundo, mas isso já virou conversa de bar, que agora trabalhe na empresa de seu pai.
Procura-se sentimentos, e não pessoas, objetos, os posições. Discute-se ideias ou acontecimentos, não pessoas. Procura-se o amor, não a fórmula que vi na televisão de como ser amável de acordo com as minhas possibilidades.
Procuro algo que está em todo lugar, o amor, uma arte que devemos aperfeiçoar, pois é uma capacidade e todos são dignos dele.
"Ame ao próximo como a ti mesmo."
Vayicrá 19:18
sexta-feira, 11 de abril de 2014
Caminhando e cantando
Era uma vez, uma menina
Que era tão só, mas tão só, mas tão só
Que de tanto não ter ninguém
Tornou-se melhor amiga do mundo
E foi além
Pela rua
Pela noite
Mas nunca no escuro
Trocava confidências com a Lua
Sabia o porque de sua beleza
Os postes piscavam
Silêncio por um segundo
No mundo mudo
Tudo pára
E a menina continua
Sem medo, com firmeza
Caminha e caminha
E na esquina
Encontra a solidão
E pela primeira vez
A ela disse
Não
Que era tão só, mas tão só, mas tão só
Que de tanto não ter ninguém
Tornou-se melhor amiga do mundo
E foi além
Pela rua
Pela noite
Mas nunca no escuro
Trocava confidências com a Lua
Sabia o porque de sua beleza
Os postes piscavam
Silêncio por um segundo
No mundo mudo
Tudo pára
E a menina continua
Sem medo, com firmeza
Caminha e caminha
E na esquina
Encontra a solidão
E pela primeira vez
A ela disse
Não
quarta-feira, 26 de março de 2014
Mundo das fadas
Cheguei num feitiço
Cabum
Na euforia do rebuliço
Conheci o rei da alegria
Diferenças, no passo
ta tum
No conjunto, no espaço
Conheci o infinito.
Nas fadas
confusão
nas cores,
fusão.
Uma cor desconhecida
chegou
Trazendo jazigos
Todos doídos
Trouxe a dor
Pressão
No mundo,
reina a Lei do Cão.
Ta...tata...ta...
Estridente
E o órgão doente
Foi perdendo seu batimento
Sem ritmo
as fadas pararam,
As cores apagaram
E o coração pá rou.
Cabum
Na euforia do rebuliço
Conheci o rei da alegria
Diferenças, no passo
ta tum
No conjunto, no espaço
Conheci o infinito.
Nas fadas
confusão
nas cores,
fusão.
Uma cor desconhecida
chegou
Trazendo jazigos
Todos doídos
Trouxe a dor
Pressão
No mundo,
reina a Lei do Cão.
Ta...tata...ta...
Estridente
E o órgão doente
Foi perdendo seu batimento
Sem ritmo
as fadas pararam,
As cores apagaram
E o coração pá rou.
quinta-feira, 6 de março de 2014
Resumo do carnaval
Eu fui bater um lero com o Diabo
Que me falou
Que Deus está no Céu
E Jesus na cruz.
O Diabo jogou rimas escrotas
E me falou que eu precisava ser
doutor
Se não iria para nas mãos do fiador.
A Palhaça me parou na rua
Para me falar dos pecados
Da carne nua
Crua
E me falou para
Esquecer os problemas
E fazer poema
No carnaval.
Na central dos circuitos cerebrais
O neurônio se mostrou rimador
De ligações inconvenientes
Do ator da alma.
O dinheiro que andava solto
Foi comprar uma cerveja
E levou na mala
Derramado no xixi a sua moral.
É ilegal, é imoral e engorda
Mas o povo gosta
A Palhaça desaprova
E mamãe concorda.
De todas as placas da avenida
Nenhuma era real
Como parafina ou novalgina
Que? O transito bagunçou.
Engov, a central desligou
O trem parou
Mas ainda tem bloco
Ainda tem palhaço, ainda tem carne
Enterro dos ossos
A Palhaça volta com o alarme
E de amarelo ri falando da
Pedrita que come salsicha
Pedrita acorda quarta de ressaca
Arrependida de ter traído Pierrot
Arlequim não se importa
E veio bater na minha porta
Mas o Pierrot na verdade
Estava cru
Procurando molho
Pra salada mista.
Afinal a Palhaça gosta
Do imoral
Do ilegal
Mas só no carnaval.
Olá, tudo bem?
Senti vontade de falar com alguém
Que fome
Vou comer uma banana
Ai teve o rock das aranhas
Que errado para crianças
Por isso gostava do Diabo
Veado. Vetado. Que?
O Pierrot tinha uma irmã
Amarelo
Que viva num castelo, queria ser
Rainha
Então descobriram um mundo
Paralelo de fantasias
Em que cada personagem
Não se repetia
Pedrita não quer fofoca
Mas o Arlequim ama Pedrita
E Colombina chora pelo seu amor.
Chegam os guardiões
Eles criam barreiras
A fofoca não pode sair
Mas ela sai
E ai não volta mais.
Ai dá medo
Porque ninguém pode saber
Carnaval dá um mistério
Mesmo com adultério?
Sim, então beijo e tchau
E não me leve a mal
Hoje é
Carnaval.
Que me falou
Que Deus está no Céu
E Jesus na cruz.
O Diabo jogou rimas
E me falou que eu precisava ser
doutor
Se não iria para nas mãos do fiador.
A Palhaça me parou na rua
Para me falar dos pecados
Da carne nua
Crua
E me falou para
Esquecer os problemas
E fazer poema
No carnaval.
Na central dos circuitos cerebrais
O neurônio se mostrou rimador
De ligações inconvenientes
Do ator da alma.
O dinheiro que andava solto
Foi comprar uma cerveja
E levou na mala
Derramado no xixi a sua moral.
É ilegal, é imoral e engorda
Mas o povo gosta
A Palhaça desaprova
E mamãe concorda.
De todas as placas da avenida
Nenhuma era real
Como parafina ou novalgina
Que? O transito bagunçou.
Engov, a central desligou
O trem parou
Mas ainda tem bloco
Ainda tem palhaço, ainda tem carne
Enterro dos ossos
A Palhaça volta com o alarme
E de amarelo ri falando da
Pedrita que come salsicha
Pedrita acorda quarta de ressaca
Arrependida de ter traído Pierrot
Arlequim não se importa
E veio bater na minha porta
Mas o Pierrot na verdade
Estava cru
Procurando molho
Pra salada mista.
Afinal a Palhaça gosta
Do imoral
Do ilegal
Mas só no carnaval.
Olá, tudo bem?
Senti vontade de falar com alguém
Que fome
Vou comer uma banana
Ai teve o rock das aranhas
Que errado para crianças
Por isso gostava do Diabo
Veado. Vetado. Que?
O Pierrot tinha uma irmã
Amarelo
Que viva num castelo, queria ser
Rainha
Então descobriram um mundo
Paralelo de fantasias
Em que cada personagem
Não se repetia
Pedrita não quer fofoca
Mas o Arlequim ama Pedrita
E Colombina chora pelo seu amor.
Chegam os guardiões
Eles criam barreiras
A fofoca não pode sair
Mas ela sai
E ai não volta mais.
Ai dá medo
Porque ninguém pode saber
Carnaval dá um mistério
Mesmo com adultério?
Sim, então beijo e tchau
E não me leve a mal
Hoje é
Carnaval.
segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014
Heráclito
Cada segundo é diferente
As coisas não se repetem
Nem a gente.
Reacontecimentos não acontecem
Mas por que estou perdendo
tempo com palavras já ditas por Heráclito
Não sei, talvez pelo real medo
De que o momento não se repita
E essa ideia não
Reapareça.
As coisas não se repetem
Nem a gente.
Reacontecimentos não acontecem
Mas por que estou perdendo
tempo com palavras já ditas por Heráclito
Não sei, talvez pelo real medo
De que o momento não se repita
E essa ideia não
Reapareça.
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